Você sabe qual é a importância do Pix no e-commerce brasileiro? O meio de pagamento não só caiu no gosto popular brasileiro para transações entre pessoas físicas, como também entre clientes e empresas. Uma compra no shopping ou no supermercado se tornou muito mais simples, assim como nas lojas virtuais.
Mas o que será que explica esse sucesso? E quanto às empresas de meios de pagamentos, como os times fiscais devem reportar isso nas obrigações regulatórias? Saiba mais no artigo a seguir. Boa leitura!
Como foi o ano de 2023 para o Pix no e-commerce?
Assim como ocorreu em outros canais, o Pix também se destacou no e-commerce em 2023, chegando a 30% dos pagamentos realizados nas plataformas. Além disso, um estudo realizado pela Worldpay aponta que o meio de pagamento deve continuar crescendo nos próximos anos e chegar a 50% em 2027.
Vale destacar que o sucesso do Pix no Brasil é algo quase inédito em nível global, porque outros países no mundo já desenvolveram sistemas parecidos, mas em nenhum lugar houve o mesmo êxito até então. Enquanto no Brasil, a taxa atingiu os 30% mencionados acima, globalmente não chegou a 10% ainda.
O que explica o sucesso do Pix como meio de pagamento no e-commerce?
O meio de pagamento tem atraído cada vez mais pessoas nas lojas virtuais devido a uma série de motivos, como rapidez e comodidade. Não seria exagero falar que o Pix está revolucionando a forma como as compras on-line são feitas, porque também insere mais pessoas nos pagamentos digitais.
Já as empresas ganham com a rapidez das transações e, consequentemente, um fluxo de caixa mais ágil.
Quais instituições de pagamento são obrigadas a reportar o Pix?
Assim como ocorre em outros meios de pagamento, o Pix também deve ser obrigatoriamente reportado pelas empresas do setor que oferecem esta modalidade aos clientes. Mas quais seriam essas instituições?
- Instituições financeiras: bancos, fintechs, instituições de pagamento autorizadas pelo Banco Central do Brasil;
- Empresas de adquirência: empresas que processam pagamentos com cartão de crédito e débito e aceitam PIX como forma de pagamento.
Em qual regulatório deve ser reportado o Pix?
A Declaração de Informações de Meios de Pagamentos (DIMP) é uma obrigação regulatória instituída pelo Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, por meio do Convênio ICMS 134/16, que exige que as instituições financeiras e de pagamentos façam o envio das informações referentes às transações de PIX.
A DIMP deve conter os valores de PIX transacionados, a data, os dados dos recebedores do recurso, além de outras informações importantes. As informações são padronizadas e de acordo com as regras e layout estabelecidos no manual de orientação publicado pela Secretaria da Fazenda.
É aqui que começa o desafio para as empresas do setor, porque o processo de entrega da DIMP é bem trabalhoso. Afinal, estamos falando sobre a coleta e compilação de um grande volume de dados transacionais.
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