A realização de pagamento de cartão por aproximação não é uma novidade. Há alguns anos, o formato tem conquistado o consumidor e levado o setor de pagamentos a focar em estratégias para atender essa demanda crescente. Por isso, no artigo de hoje vamos falar sobre os avanços e desafios do setor de pagamentos. Boa leitura!
O pagamento de cartão por aproximação segue em crescimento
Não é de hoje que o pagamento de cartão por aproximação está conquistando os brasileiros. Ainda durante o primeiro ano de pandemia, a população já estava utilizando o formato para evitar a transmissão da Covid-19 durante as transações na maquininha. Acontece que essa não foi apenas uma tendência: virou realidade!
A Abecs, Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, apontou que a tecnologia NFC, responsável por essa modalidade de pagamentos, aumentou consideravelmente seu uso em 2022. Apenas no primeiro semestre, o crescimento da adoção da NFC chegou a 474%!
E não parou por aí: prova disso é que o pagamento por aproximação superou o uso do cartão tradicional em 2023. E se depender da expectativa da indústria de pagamentos, esse avanço continuará acontecendo em 2024. A Abecs, por exemplo, vê espaço para que as transações sem contato cheguem a um total de 70% no futuro, especialmente naquelas por contato de cartões presente.
Mas esses dados de crescimento não foram o único destaque nos últimos anos. O teto de pagamentos também cresceu ao longo dos últimos anos. Vale lembrar que o limite de comprar sem necessidade de senha começou em R$ 50, avançou para R$ 100 e já chegou aos R$200.
Isso se tornou possível graças a outra novidade percebida: o índice de fraudes não trouxe aumento significativo com a adesão à tecnologia NFC. Então, houve respaldo para que esse teto de pagamentos pudesse ser ampliado.
Já é possível falar em próximos passos? Sem dúvidas! Um destaque é o alinhamento entre evolução e inclusão tecnológica. Ou seja, cabe às empresas que capturam esses pagamentos trabalhar para que a conectividade entre os usuários aconteça.
Spoiler: a boa notícia é que quando a instituição de pagamentos possui os parceiros certos, o foco fica todo na solução de desafios como esse! Ficou curioso(a)? Corra para o final do blogspot e saiba mais!
Tap to pay: é o fim das maquininhas?
Ainda é cedo para falar em extinção das maquininhas de débito, Pix e crédito. Mas é fato que a consolidação do cartão por aproximação abriu espaço para empreendedores e lojistas atuarem com essa tecnologia.
Na prática, o tap to pay funciona pelos celulares e não há necessidade de maquininha. Basta abrir o aplicativo e receber o pagamento em cartão por aproximação ou com a própria carteira digital.
É possível que este seja mais um cenário em ascensão ou até mesmo um ponto de partida para a transformação das maquininhas em todo o país. O que podemos afirmar por agora é que você irá acompanhar esses próximos passos aqui no blog da EcommIT!
Quais são os principais desafios para as empresas de meios de pagamento?
No atual cenário de consolidação do pagamento em cartão por aproximação da tecnologia NFC, existem alguns pontos que devem ser considerados pelas empresas do setor de pagamentos. Um primeiro exemplo seria fornecer a estrutura necessária para que ainda mais equipamentos e cartões contem com a possibilidade da aproximação.
Além disso, vale destacar:
Praticidade para o consumidor
Em um mundo em que tudo acontece na velocidade máxima, é fato que o consumidor final deseja acompanhar esse fluxo. Isso se reflete na hora de realizar transações, porque seu desejo é contar com conveniência, experiência positiva e velocidade. Ou seja, estamos falando em reduzir as fricções na hora de pagar uma compra.
Não podemos esquecer da segurança
Seja qual for o avanço, a discussão sobre segurança e fraude precisa ocupar o topo das prioridades das empresas. Oferecer uma experiência segura para o consumidor é fundamental para que a adesão ao pagamento de cartão por aproximação continue crescendo ainda mais.
E mais: para que a população idosa tenha maior aderência à modalidade, não há como não falar em prevenção de fraudes. Afinal, estamos falando de um público que é historicamente visado por golpistas para roubar salários ou até mesmo infectar computadores com vírus ao se passarem por empresas do segmento financeiro.
Ainda vale reforçar a questão da privacidade dos dados desse público que utiliza os cartões para realizar pagamentos. Considerando que estamos em tempo de LGPD, é essencial relembrar que os danos à empresa em caso de vazamento de dados custam caro e podem manchar a reputação.
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